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**PROIBIDA ENTRADA APÓS O INÍCIO DO ESPETÁCULO**
**RESPEITE A CLASSIFICAÇÃO DO EVENTO**
**TIPOS DE INGRESSOS**
MEIA: Professores (e funcionários do quadro escolar), Estudantes, Pessoas acima de 60 anos, Portadores de Deficiência e seu acompanhante (1).
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SINOPSE
O espetáculo “O CEGO E O LOUCO” A trama se passa no apartamento/ateliê onde vivem Lázaro e Nestor, dois irmãos que mantém uma relação de dependência mútua, que oscila entre o amor fraternal e o companheirismo, assim como entre a crueldade e o sadismo. A ação se desenrola em um único ambiente, no apartamento onde funcionava o ateliê de Nestor, e onde os irmãos moram e dividem o espaço entre molduras, quadros embalados, cavaletes, tintas e pincéis. O espetáculo é um recorte do cotidiano destes dois, um “plano-sequência” onde o espectador observa tudo como se estivesse vendo pelo buraco de uma fechadura, ou observando através de uma janela. É possível relacionarmos esta história a de outros dois irmãos muito famosos para as artes plásticas: o pintor Van Gogh e Théo. A encenação traz algumas referências sutis a ela, através da presença de elementos que compõem a cenografia e da representação de alguns “quadros” do pintor na partitura corporal do elenco. A arte como espelho da alma humana e como filtro entre o homem e o mundo que o cerca. Até que ponto somos realmente livres e até que ponto nos fechamos em uma prisão imaginária, social, moral ou racional, que nos impede de agir e seguir nossos sonhos, desejos e instintos? Onde termina a arte e onde começa a insanidade? O “CEGO E O LOUCO” tem um enredo aparentemente simples, mas carregado de emoção e sutilezas, tão preciso interpretações de Daniel Dias da Silva e Alexandre Lino, e da elogiadíssima e sensível direção de Gustavo Wabner.